
obras dos curadories
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eu estou fazendo
o melhor
que eu posso
</poesia digital;>
{2020}
Larissa
Pujals
[ reminiscências de um mundo
aquele sentimento no meio de uma madrugada em que as únicas luzes são em tecnicolor
olhos cansados
veias da interweb não sustentam o corpo
o paradoxo da isolação e conectividade
esquecer quem eu era
inventar uma persona, esquecer a persona
lembrar quem eu era
e esquecer novamente
perdida em um mundo que não tem mapa
mãe, por favor acredite
eu estou fazendo o melhor que eu posso ]


crisis empírica
</apropriação, fotografia e GIF;>
{2020}
carnedecobra
[nunca andamos por um lugar que fosse tão nosso como esse agora o é, no mesmo passo em que nunca fomos tão navegados por um oblíquo enredamento que curiosamente nos contém. um grande olho foi aberto uma vez e por milhares de outros seguido em sequência num interminável esquema de ver, mostrar e ser visto. não mais as frases terminam no ponto ou silêncio, sempre havendo algo sendo informacionado e comunicado a partir dos biorastros impressos na interface virtual que reveste o que se percebe e experiencia como real. seres do simbólico habituados ao invisível perdidos na nova dimensão do espaço em uma busca emergente conforme tudo se expande, se contrai e nada é por muito tempo.]





topografias bio | finitas
</fotografia e intervenção digital;>
{2020}
Cendretti
[a pele como limite. um caminho biotécnico, seguindo linhas/paisagens, um estudo subjetivo do caos, códigos da fronteira, mapeando as superfícies termais de enérgica singularidade, adestrando a supersimetria sensível às condições iniciais. partículas fundamentais numa atividade oracular, um mapa. intuição metodológica para o seguir, numa redução/expansão transcendental, coexistindo côncava na profecia invariável, onde o tempo é destilado em linha - ponto que se desloca no espaço - instrumento vital {carpo, meta.carpo e falanges} mapa de pulsões e devires. ]